Citrino: o “filho” da ametista

Da família do quartzo, o citrino surge em diversas cores do amarelo, desde o mais claro, até o mais alaranjado e o conhaque, que costuma ser a pedra mais valorizada. Seu nome deriva do francês citron, que significa limão. 
Foi muito usado no período vitoriano tardio, mesclado à ametista, que deriva do mesmo cristal. Na verdade, o citrino é obtido através de tratamento térmico: quanto se aquece a ametista a 400 graus, provoca-se a mudança de cor. Por essa razão há quem considere o citrino um “filho” da ametista. Algumas vezes o citrino e a ametista ocorrem no mesmo cristal e recebem o nome de ametrino. São as pedras que mesclam as cores roxa e amarela.
 

Nos anos 1950 e 1960, a gema foi muito usada em joias de estilo Retrô e nos chamados cocktail rings, anéis que sustentam uma enorme pedra.

 

O Brasil é um dos maiores produtores de citrino, principalmente na região da Chapada Diamantina, em Minas Gerais. Por ser uma pedra abundante, é comercializada a preços bem acessíveis, de 10 até 30 dólares o quilate, em média, valor da pedra de cor bem intensa, bem saturada.




Para quem acredita na energia dos minerais, o citrino é chamado de pedra da prosperidade, pois possui a virtude de atrair riquezas materiais. E é conhecido também por elevar a auto-estima.

 
Citrinos aparecem em várias de minhas criações. Montado em ouro com diamantes; associado à joias esmaltadas ou em peças antigas de prata como um bracelete de serpente vitoriana ou um pingente art nouveau. Gosto também de agregar citrinos a itens de bakelite ou celuloide, como nos brincos da coleção Swinging Sixties.

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