Diamante: o melhor amigo das mulheres
Marilyn Monroe imortalizou esta frase na canção da comédia musical “Gentlemen Prefer Blondes”, de 1953, que no Brasil foi traduzido para “Os Homens Preferem as Loiras”.
Se na música Marilyn dizia que “os diamantes são os melhores amigos das mulheres”, na vida real esta máxima tem-se provado verdadeira, principalmente no século XX, depois que a The Beers – a maior mineradora e comercializadora de diamantes do mundo – inventou o slogan “A Diamond is For Ever”, convencionando que todo anel de noivado deveria ostentar um diamante.
Descoberto na Índia, há mais de 2.500 anos, o diamante surgiu no Brasil no século XVIII e no final do XIX, na África do Sul, onde é produzido até hoje.
Para quem ainda não ouviu falar dos 4C – letras iniciais dos fatores que influem diretamente no valor de um diamante – são eles, em inglês: Cut, Clarity, Color e Carat weight (lapidação, pureza, cor e peso em quilates). Quanto mais branco e puro (sem inclusões naturais) e quanto maior, mais caro será o diamante.
Além do branco, existem gemas nas tonalidades âmbar, marrom, azul, rosa, champagne, verde, vermelho e amarelo: são os chamados diamantes “fancies”. Diamantes negros, apesar de pouco valorizados, também aparecem bastante na joalheria atual.
Talvez a pedra preciosa mais desejada de todos os tempos, há muito folclore que a envolve. A atriz de Hollywood Zsa Zsa Gabor, famosa amante das joias, disse certa vez: “nunca odeio um homem o suficiente para devolver os diamantes que ele me deu”.
Liz Taylor, outra notória colecionadora de joias, usava seu anel de quase 34 ct até para ir ao supermercado. A atriz amava tanto a pedra que criou uma fragrância batizada de White Diamonds, sucesso de vendas nos anos 1990.
A palavra diamante vem do grego “adamas”, que significa inconquistável. Na Grécia antiga, acreditavam que o fogo do diamante refletia a chama eterna do amor. Aliás, o anel de noivado ou a aliança de casamento são usados no dedo anular da mão esquerda por conta de outra crença ancestral. Os egípcios acreditavam que a “Vena Amoris” (veia do amor) corria diretamente do coração até esse dedo, e que um anel ali iria aprisionar o amado.
Girando o relógio para o século XXI, pouca coisa parece ter mudado, já que o anel de noivado tem sempre um diamante e continua sendo usado no dedo anular da mão esquerda. Aliás, recentemente criei o anel da blogger e editora de moda Bia Perotti, num modelo repleto de simbologia: dois diamantes grandes, representando as duas almas que se unem através de um caminho de diamantes menores. Por ser a pedra mais resistente da natureza, os diamantes pequenos do aro pavimentam a estrada duradoura do amor.
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