Solte suas feras!
Cartier sempre figurou na lista de minhas preferências. E sua obra tem sido fonte constante de inspiração para o meu trabalho, principalmente panteras em forma de joias, grandes responsáveis em imortalizar a marca francesa.
David Webb é outro grande nome da joalheria em quem sempre estou focada: também foi mestre em desenhar joias com animais.
Em quase todos os períodos da história da joalheria universal os animais marcaram presença: escaravelhos no antigo Egito; dragões na época medieval; serpentes na era vitoriana; borboletas e libélulas no movimento art nouveau.
Dessa maneira, em nosso acervo também não poderiam faltar criações sob esta temática. No momento, estou in love com os as peças de cachorro e felinos em geral.
Acaba de chegar do ourives um anel com cabeça de raposa – antigo pin de gravata vitoriano – montado sob topázio fumê lapidação geométrica. Outro importante felino do acervo é uma gargantilha com pingente feito a partir de um broche em forma de leopardo, anos 1960, de ouro e esmalte, ao qual agreguei uma bela opala rodeada de diamantes.
A partir de outro pin de gravata, do final do século XIX, criei um anel com cabeça de Scottish Terrier e agreguei uma esmeralda. Há, ainda, outro anel com a imagem de um cãozinho sobre antigo botão de prata, uma refinada pintura em esmalte emoldurada por diamantes negros.
Entre as curiosidade de nosso acervo, gosto de citar um bracelete de ébano, enfeitado com um coelho de olho de tigre – descanso de talher que adquiri num antiquário em Shangai. Os olhinhos são de rubi.
No capítulo dos répteis, destaque para um pingente no formato de serpente marinha, criado a partir de uma fivela de cinto de bakelite, anos 1940; e para um poderoso bracelete de tartaruga vitoriana, encimado por broche de lézard de diamantes, anos 1960.
Insetos como abelhas, vespas e borboletas também mereceram criações by Isabella Blanco.
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