Garimpo: minha profissão de fé

Você sabia que a palavra garimpo surgiu no início do século XIX, em Diamantina (MG)? Os homens que trabalhavam na extração de pedras preciosas viviam escondidos nas grimpas (cumes) das serras, e eram chamados de grimperios.
Com o tempo, o termo acabou se transformando em “garimpeiros”, assim como “garimpo” passou a designar mineração clandestina no Brasil. No Aurélio, garimpar virou sinônimo de procurar, buscar, selecionar...
Para mim, garimpar itens antigos e vintages é como “profissão de fé, atividade que me dedico com grande entusiasmo e durante boa parte de meu tempo. Até porque, sem esse garimpo, não existiriam minhas “joias com historia”.
Depois de 30 anos garimpando mundo a fora - em antiquários, feiras de antiguidades, casas leiloeiras, lojas vintages e brechós dos mais empoeirados -, reuni um grande acervo de relíquias e tesouros do qual muito me orgulho. São mais de 300 peças datadas do século XIX até os anos 1970, esperando para serem transformados em “joias com historia”.
Dos Estados Unidos ao Japão; da Itália ao Peru; da Rússia ao Vietnã; da Africa do Sul `a Ilha da Páscoa, tive o prazer de visitar mais de 40 países em busca de inspiração, ideias, vivências e conhecimento para compor o diferencial de meu trabalho.
Para quem me pergunta sobre a arte de garimpar, gosto sempre de lembrar que o verdadeiro garimpo de itens de época não se obtém do dia pra noite, e nem visitando meia dúzia de antiquários. São anos e anos de estrada, determinação e pesquisa. Além de uma pitadinha de talento e olho clínico para separar o joio do trigo.



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