Cocktail ring: quanto mais dramático, melhor
- Nos EUA, o álcool fora proibido, dando origem às festas secretas nos chamados “speakeasies”, bares clandestinos incrustrados nos porões das casas.
A mulher desta época era mais liberada e poderosa, gostava de fumar, beber e de frequentar as festas ilegais. Nestes eventos, geralmente franqueados para os mais ricos, saboreavam os coquetéis da moda como o Tom Collins e o Whiskey Sour, exibindo seus imensos anéis, uma espécie de passaporte para essas festas.
Eis aí origem dos chamados cocktail rings, anéis com uma pedra enorme, circundados ou não por diamantes. Populares até anos 1940 e 1950, os cocktail rings caíram em desuso na década de 1960, retornando nos 1980, quando imperou o exagero na moda, desde as infames ombreiras até os bijoux gigantes.
Sem regras para o design, a única exigência era que a pedra central deste anel fosse enorme: oval, redonda, quadrada, retangular ou triangular.
Em sua época áurea, era usado no indicador da mão direita. Atualmente, pode ser ostentado em qualquer dedo. São joias que marcam presença e, logicamente, ocupam lugar de destaque em nossas coleções, já que – como boa maximalista - , sempre fui apaixonada por anéis gigantescos.
Como exemplos, gosto de citar o anel de ouro amarelo, diamantes e enorme pirâmide de âmbar; assim como o de ouro branco, ônix, coral e diamantes, ambos ao estilo art déco.
Quem não se sentiria poderosa com o exemplar em ouro branco, importante turquesa Sleeping Beauty (uma das mais puras), diamantes e safiras como moldura? Ou então com o anel de ouro rosa, diamantes e escaravelho de ametista?
Em minha opinião, toda mulher deveria ter pelo menos um cocktail ring em sua caixa de joia: usado sozinho, imprime personalidade em qualquer look. Misturado a outras joias, significa poder e demostra que, para aquela mulher, não existem rótulos, modismos e nem fronteiras.
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