Minaudière: substituta das bolsas de noite
Quem me acompanha pelo Insta sabe de minha mania pelo colecionismo de objetos os mais variados (qualquer dia mostro algumas de minhas coleções, como a de minaudières, por exemplo).
Pois são as minaudières, pequenas bolsas rígidas de metal, o tema do post de hoje. Entre os anos 1900 e 1940, as mulheres carregavam em suas bolsas de noite apenas o necessário: espelho, batom, pente e pó de arroz. Bem diferente de hoje, diga-se, quando, além do kit de sobrevivência cosmética, somos obrigadas a levar celular de tamanho plus ultra, cartões de credito, chave do carro, da casa... ufa!
Mas, voltando ao começo século XX, para substituir e otimizar o tamanho das bolsas, foram criadas as minaudières. Vale lembrar que os primeiros acessórios portáteis contendo maquiagem, tipo pó compacto em forma de bolsa, surgiram na década de 1890. Mas só depois da Primeira Guerra mundial, com as mudanças no comportamento social e cultural, a mulher passou a experimentar um novo lifestyle e novos modismos.
Produzida em bronze, latão, prata e ouro, as pequenas clutches ganharam espaço pela sua praticidade e status de joia. Nomes como Cartier, Van Cleef, Mondaine, Jean Dunand e Elgin criaram as suas com adornos de pedras e cristais e acabamentos esmaltados, estriados, gravados entre outros.
Muito modestamente, idealizei em 2015 uma coleção de 10 peças únicas, garimpadas nos Estados Unidos, França e Argentina. Depois de avaliar a integridade de cada item, interferi com prata e pedras naturais como citrino, lápis lazuli, olho de tigre, madrepérola e quartzo rosa. Todas vendidas, o que confirmou minha aposta no interesse das brasileiras nesse tipo de joia funcional.
Portanto, atendendo a pedidos, lançaremos ainda este ano mais uma coleção de minaudières originais dos anos 1930 a 1950. No segundo semestre. Aguardem!
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