Lápis-Lázuli, a pedra dos faraós

Azul Klein, azul royal ou azul Bic, seja qual for a nomenclatura, a tonalidade do azul que tinge a pedra Lápis-lázuli costuma encantar a quase todos os amantes da joalheria.
A rocha era a preferida dos faraós egípcios por sua cor azul vibrante e sua opacidade, sendo amplamente usada em amuletos e ornamentos. Um dos atrativos do Lápis-Lázuli é o forte dourado que aparece em veias ou salpicos, causado pela presença de minerais como pirita ou calcita.
A gema de cor mais intensa, mais arroxeada, vem do Afeganistão, muito embora o nosso vizinho Chile também possua jazidas de Lápis-lázuli, mas que produz pedras de um azul mais escuro, beirando ao marinho. Paquistão e India também são produtores.
Geralmente, uso ouro amarelo para montar minhas criações com a pedra azul, apesar de o ouro rosa também proporcionar uma combinação bem harmônica. Os diamantes valorizam essas joias, dando mais brilho `a pedra vítrea, assim como as gemas verdes: esmeralda, prasiolita e turmalina. Também gosto de agregar rubis e safiras a essas criações.
Em meu acervo, o Lápis-Lázuli está presente em brincos, anéis e colares com design que segue a estética Art Déco. Como o movimento abusou das cores fortes e contrastantes, vejo no Lápis o elemento ideal para as joias mais robustas e geométricas.



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