Turquesa: do Irã ao Arizona
O nome dessa gema vem do francês “pierre turquoise”, que significa pedra turca. Mas, curiosamente, a turquesa não é encontrada na Turquia e sim no Irã, Afeganistão, Austrália e sudoeste dos Estados Unidos.

Por que, então, pedra turca? É que para chegar na Europa, vinda da Ásia Central, as turquesas passavam pela Turquia, um ponto estratégico das rotas comerciais da época. E os mercadores venezianos geralmente compravam as pedras em bazares turcos.
Uma das gemas mais antigas encontradas em registros históricos, a turquesa foi aplicada em joias, amuletos e objetos de decoração desde a antiguidade.

Os índios Navajos norteamericanos usavam turquesa para atrair chuva e sua joalheria é, basicamente, fundamentada em prata e turquesas das mais diversas variedades.
Robbin’s Egg Blue e Sleeping Beauty são, atualmente, as mais valorizadas, ambas das minas do Arizona (EUA). O mercado considera as esverdeadas inferiores, assim como as turquesas Spider Web, que apresentam inclusões no formato de teia de aranha. Para mim, que sou apaixonada por esta gema e por esta cor, seja qual for a variedade, turquesas sempre rendem joias únicas.
Em frequentes idas ao Arizona, costumo adquirir turquesas de todos os tons de azuis e verdes, em lapidações e formatos os mais diversos que uso para enriquecer minhas joias com historia.
Curiosidade: a tonalidade das cobiçadas embalagens da joalheria Tiffany, famosa mundialmente pela qualidade e elegância, só poderia ser turquesa.
Veja a joia em nosso catálogo:
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