Filigrana, técnica milenar no século XXI

A palavra “filigree”, em inglês, deriva do latim filum (fio) e granun (grão ou pequena esferas). Apesar de ser popular também nos tempos modernos, esta técnica remonta à antiguidade na Mesopotâmia, onde há registro de joias em filigrana  há 3 mil anos antes de Cristo. Depois, a técnica se espalhou entre os egípcios, etruscos e gregos, e mais posteriormente, na Índia e Américas.
Trata-se de um delicado trabalho com fios torcidos e esferas de ouro ou prata, que combinados são soldados na superfície de um objeto ou formando outro. Os desenhos são intrincados - parecem rendas -  com motivos artísticos variando de formas orgânicas ( flores, insetos, aves, folhas etc) a geométricas.
Na Espanha, em Salamanca, imperam as bolas de prata de todos os tamanhos em colares e pingentes, enquanto que na Puglia, sul da Itália, flores mais delicadas como orquídeas são as preferidas. Em Portugal, cruzes de malta e caravelas são produzidas em ouro e prata. Na China, são trabalhadas com esmalte e motivos mitológicos como dragões e serpentes de fogo.
Como sempre fui fascinada por esta técnica, lancei a coleção Filigrana há 4 anos utilizando antigos broches de prata, que garimpei na Europa e Estados Unidos,  transformados em anéis, pingentes e brincos com pedras e banhos variados. Totalmente vendida, a coleção Filigrana foi um sucesso. Aliás, atendendo a pedidos, em breve lançaremos novas peças com esta técnica.
Aguardem!


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